Governo do Estado já estuda como reequipar HPS de Canoas

Hospital ficou alagado na enchente do município

Bairro Mathias Velho, onde se localiza o hospital, ficou alagado Foto: Camila Cunha

O governo do Estado já discute como reequipar o Hospital de Pronto-Socorro de Canoas (HPSC), alagado durante a enchente das últimas semanas. A titular da Secretaria da Saúde (SES), Arita Bergmann, visitou o município neste sábado. A secretária destacou que o governo já conta com um levantamento dos equipamentos perdidos, que poderão ser substituídos por meio de doações de hospitais de outros estados para a rede de saúde do Rio Grande do Sul.

“Precisamos também de um projeto de reforma. Ainda não sabemos se o hospital vai ficar no mesmo lugar ou mudar. Isso vai levar um tempo para ser estruturado, mas já pensamos em possibilidades para garantir os equipamentos”, explicou Arita.

Em reunião com o secretário municipal de Saúde, Mauro Sparta, Arita também discutiu a possibilidade de reequipar o Hospital Universitário, na Ulbra, onde esteve durante a visita. Na passagem por Canoas, ela ainda conheceu o hospital de campanha montado na Ulbra para atender a população, principalmente os afetados pelas enchentes.

Instalado no último dia 5, o local é responsável pelo atendimento diário de 200 pessoas em regime de 24 horas por dia. A equipe é de 65 profissionais – incluindo clínicos gerais, pediatras, emergencistas e os funcionários da enfermagem, entre outros.

“O atendimento é para todo o município de Canoas, então temos a equipe volante que passa nos abrigos, expandindo o trabalho do hospital de campanha”, explicou a coordenadora da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), Juliana Lima de Araújo.

“A nossa representação junto ao Comando Militar do Sul [responsável pela maioria dos hospitais de campanha no Estado] é permanente, e muitos esforços que fizemos tiveram bons resultados”, disse Arita. “Nosso desafio em uma situação de emergência é salvar vidas. Agora, estamos em um segundo momento, de começarmos a ver o que é possível fazer para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e o que podemos programar para o futuro.”