Linha de ônibus diária leva profissionais da saúde de Porto Alegre para atender desabrigados em Guaíba

Prioridade é deslocar médicos, enfermeiros e psicólogos aos abrigos temporários, bem como transportar pessoas atingidas pelas enchentes de Guaíba e Eldorado do Sul para a Capital

12 mil pessoas atingidas pela enchente estão em abrigos temporários na cidade de Guaíba. | Foto: Camila Cunha

A cidade de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, sofre os fortes impactos da elevação do Lago Guaíba, em decorrência das últimas chuvas no Rio Grande do Sul. Neste momento, a cidade tem 12 mil pessoas acolhidas em 75 abrigos temporários, sendo 1.500 crianças e 1.400 idosos. Aproximadamente 1.300 animais foram resgatados de zonas de risco e cerca de 200 a 300 guaibenses estão acamados.

 

Um dos esforços da Prefeitura para acolher a população atingida foi a disponibilização de uma rota diária de ônibus para levar voluntários da áre da saúde de Porto Alegre até os abrigos municipais de Guaíba. A rota também será usada para levar pessoas que precisam de atendimento em Porto Alegre e terá uma parada em Eldorado do Sul para recolher pessoas que se encontram em áreas hostis.

A linha de ônibus já está em operação. Segundo a prefeitura de Guaíba os ônibus estão saindo do Terminal Fátima, em Guaíba, e do Hospital Ernesto Dornelles, na Capital, em três horários: 13h, 15h e 17h. Segundo o prefeito, a prioridade é levar médicos, enfermeiros e psicólogos que possam auxiliar no acolhimento de pessoas vulneráveis.

 

Para mais informações, a população pode fazer contato com a Defesa Civil de Guaíba pelo número 51 989526257.

 

O serviço está sendo prestado pela empresa Expresso Rio Guaíba, que já faz transporte coletivo rodoviário intermunicipal na Região Metropolitana de Porto Alegre com itinerário fixo.

 

Saiba o que doar para as pessoas atingidas pelas chuvas em Guaíba:

O prefeito de Guaíba pede que as pessoas evitem doar marmitas, porque a comida pode estragar antes de chegar aos abrigos públicos. “[Estamos] trabalhando em conjunto levando a alimentação todos os dias [aos abrigos temporários]. A gente já tem refeição programada para os próximos três dias, não precisamos de alimentação pronta, quentinha, para vir para cá e às vezes estragar. O que a gente precisa é de alimento não perecível”, explicou Maranata.

 

Itens solicitados pela prefeitura:

  • Alimentos não perecíveis
  • Roupas de inverno
  • Colchões
  • Fraldas de qualquer tamanho
  • Remédios