A Prefeitura de Rio Grande decretou situação de emergência e calamidade pública em função dos problemas causados pelo temporal da última quinta-feira. Os ventos chegaram a 137 km/h.
Segundo a Defesa Civil Municipal, foram registrados 84 destelhamentos e 49 árvores caíram. Destas, quatro precisaram ser removidas. “Mais de 100 postes foram ao chão, mas a Defesa Civil foi informada oficialmente de 14”, relata o coordenador da Defesa Civil Municipal e vice-prefeito de Rio Grande, Sérgio Weber.
Ele fala que a opção pelo decreto ocorreu principalmente pela falta de energia elétrica nas ilhas dos Marinheiros, Leonídio e da Torotama, o que foi reestabelecido na maioria dos locais nesta segunda-feira. “Sem luz, eles não conseguem puxar a água (pois utilizam bombas). É uma população humilde que além de ter que lidar com a falta de água e de luz também não tinha comida, pois além deles, os comerciantes também perderam mercadorias estocadas”, relata.
A Defesa Civil Estadual deverá doar 700 cestas básicas, que irão para os moradores das ilhas. “Estamos indo buscar hoje (terça-feira) em Porto Alegre. Além disso tudo, com a inundação houve muita perda nas lavouras, então o decreto diminui a burocracia estabelecida para ajudar a quem precisa”, observa. Em torno de três mil pessoas moram nas três ilhas.
