Maioria das mães sentem preconceito no mercado trabalho, diz pesquisa

Estudo mostra necessidade de políticas de equidade de gênero

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No Dia Internacional da Mulher, uma pesquisa realizada pela Ticket, parte da Edenred Brasil, trouxe à tona uma realidade preocupante: 52% das mulheres que são mães relataram ter sofrido preconceito no ambiente de trabalho. Este número contrasta fortemente com apenas 15% dos homens que compartilharam experiências semelhantes. A pesquisa aponta para a necessidade urgente de mudança nas políticas corporativas.

Para Tatiana Romero, diretora de Recursos Humanos da Ticket, é crucial capacitar líderes e colaboradores para promover um ambiente de trabalho equitativo, incentivando assim o crescimento dos talentos femininos. Além disso, o estudo revelou que muitas mulheres se sentem desconfortáveis ao precisar se ausentar do trabalho por motivos familiares, com 25% delas preocupadas com o impacto negativo em suas carreiras. Em contraste, 51% das mulheres se sentem apoiadas por suas empresas, que encorajam a priorização das urgências familiares.

Durante a gestação ou após o nascimento de um filho, 58% das mulheres não enfrentaram dificuldades profissionais, graças ao suporte de empresas acolhedoras. No entanto, 41% relataram desafios, incluindo a necessidade de se ausentar para consultas médicas, questionamentos sobre sua capacidade profissional e, em alguns casos, demissões após a licença-maternidade. Tatiana celebra as mudanças positivas no comportamento das empresas nos últimos anos, refletidas na contratação de mulheres durante a gestação ou com bebês recém-nascidos.