Todo começo de ano é tradicionalmente marcado pela corrida às lojas em busca de material escolar. A lista de produtos geralmente é enviada pelas escolas para que as famílias façam as compras dos itens. Mas, antes de sair a procura por caderno, lápis e mochilas é preciso ficar atento aos preços. Conforme o diretor do Procon do Rio Grande do Sul, Rainer Grigolo, uma pesquisa foi feita em sete municípios indicando uma grande variação de valores de produtos diversos. Se somados todos os produtos com menor e maior preço a variação é de mais de 1500%. Grigolo destaca que é preciso que os pais fiquem atentos na hora das compras, principalmente em relação valores que estão sendo anunciados.
“O consumidor precisa buscar estabelecimentos que estejam adequados para a venda dos materiais. Alguns produtos também podem ser reutilizados para que as famílias tenham uma uma economia significativa para este ano letivo”.
A pesquisa realizada pela reportagem da Rádio Guaíba, foi possível identificar uma grande variação entre os preços de cadernos de 80 folhas nas papelarias da capital. O item que é um dos mais procurados, teve diferença de até R$18 comparado em quatro locais diferentes. Já a caixa de lápis de cor, com 12 unidades, pode ser encontrada a R$ 3,98, o menor valor, até R$ 8,90. Outros produtos exigidos na escolas, como os de uso coletivo não podem ser exigidos na lista de material escolar. O diretor do Procon ressalta que a obrigação do aluno é somente com o material de uso individual, principalmente se a escola for de rede privada. Além disso, também é possível negociar com a instituição sobre a entrega em quantidades menores dos materiais.
Se for identificado que o estabelecimento está superfaturando o preço de algum produto, é preciso que o consumidor procure uma agência do Procon para formalizar a denúncia, ou tentar resolver no próprio local. O aplicativo menor preço é recomendado pelo Procon para que seja possível fazer uma pesquisa segura antes de tomar a decisão de qual loja realizar a compra.
