Memorial da OSPA conta a história de sete décadas da Orquestra

A visitação gratuita funciona de terça a sexta-feira, pela tarde

Memorial traz acervo da Orquestra ao longo de seus 73 anos de história, com milhares de itens documentando mais de 3 mil concertos | Foto: Israh Ramos / OSPA / Divulgação

Desde novembro de 2023, o memorial da OSPA é opção de passeio cultural em Porto Alegre. No espaço, o público pode conhecer a fundo a história de uma das mais longevas orquestras do Brasil, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA). A visitação gratuita funciona de terça a sexta-feira, das 12h às 17h, nas dependências da Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501). Durante a temporada de concertos, que vai de março a dezembro, o Memorial também funciona em horário estendido nos dias de concerto, das 12h até o fim do espetáculo.

O Memorial da OSPA traz à luz o acervo acumulado pela Orquestra ao longo de seus 73 anos de história. São milhares de itens documentando mais de 3 mil concertos, incluindo programas, cartas, documentos, contratos, registros de viagens, partituras, desenhos de cenário e figurinos para óperas.

O espaço é resultado de um trabalho que durou mais de três anos, capitaneado pelo curador Paulo Amaral, com pesquisa de José Francisco Alves e Dorvalina Gomes, e design expositivo de Ceres Storchi e Emily Borghetti.

Entre os destaques do Memorial, a linha do Tempo estampada na parede do Memorial, que percorre toda a história da OSPA, desde a fundação em 1950 até 2023. Grandes óperas e concertos, fotos das diferentes formações da orquestra ao longo das décadas, notícias e materiais gráficos de divulgação.

No diorama, por meio de uma tela sensível ao toque, o visitante seleciona e escuta o som de todos os instrumentos presentes em uma orquestra.

Na mesa interativa, os visitantes podem navegar por mais de 2,5 mil artigos digitalizados do acervo da Fundação OSPA, incluindo fotografias antigas, partituras, atas, recortes de jornais, fôlderes, programas de concertos, cartas e desenhos.

Uma vitrine é dedicada ao maestro húngaro Pablo Komlós, fundador da OSPA, exibe uma estátua do maestro, a sua batuta, partituras, cadernos de anotações, fotos e documentos pessoais, como passaporte e título eleitoral. Há, também, documentos históricos originais, como atas, programas de concertos, desenhos de figurinos e cenários de óperas.