Blocos exploratórios da Bacia de Pelotas são arrematados em leilão da ANP

Foram 44 dos 165 blocos exploratórios de petróleo e gás na região por um valor de R$ 298,74 milhões

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A região Sul do Estado poderá entrar em um novo ciclo econômico. Consórcios liderados pela Petrobras arremataram 44 dos 165 blocos exploratórios de petróleo e gás ofertados na Bacia de Pelotas, no extremo sul gaúcho, em leilão de concessão realizado pela Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nesta quarta-feira, 13, por um bônus de assinatura total somado na bacia de R$ 298,74 milhões. A Bacia de Pelotas é considerada uma região de nova fronteira, onde não há produção de petróleo e gás.

A região não conta com poços perfurados desde 2001, quando a Petrobras não identificou reservas na região. Esta é a primeira vez, desde 2004, que a Bacia de Pelotas tem um bloco exploratório arrematado em um leilão da ANP.

Aliás, Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou em 30 mil barris por dia (bpd) sua expectativa para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil em 2023, para uma média de 4,1 milhões de bpd, em relatório mensal publicado hoje. O resultado representa um avanço de 400 mil bpd comparado com ano anterior, e é influenciado pela produção “mais forte que o esperado” vista em outubro.

A Opep também afirmou esperar produção ainda maior no quarto trimestre deste ano, por conta da abertura de novas unidades, melhora na performance de ativos existentes e poucos eventos de manutenção. Para 2024, o grupo manteve expectativa de alta em 120 mil barris na comparação anual, a 4,2 milhões de bpd.