O Pix, sistema de pagamento instantâneo capitaneado pelo Banco Central, está completando três anos nesta semana. Segundo um relatório do Banco Central foram cerca de 2,9 bilhões de transações feitas apenas em dezembro de 2022, comparado com 1,4 bilhão de transferências em dezembro de 2021. Na última semana o sistema registou novo recorde, com 175 milhões de operações realizadas, superando o volume anterior de 163 milhões de operações registrado em outubro deste ano.
Conforme a autoridade monetária, a circulação de dinheiro, em papel e moeda, caiu 8,34%, para R$ 328,2 bilhões, no período de implantação do Pix. Na comparação com o fim de 2019, ou seja, antes da pandemia de coronavírus, a circulação do dinheiro em espécie sobe 30,8%. Com o pagamento do auxílio emergencial, houve um crescimento muito grande do dinheiro em circulação em 2020.
Daniele Capobiango, presidente da Associação Brasileira de Transporte de Valores (ABTV) e da Federação Nacional de Transporte de Valores (Fenaval), diz que o Pix vem ganhando a preferência da população por substituir meios de pagamentos que tinham tarifa, como DOC, TED e, no futuro, segundo projeções próprio Banco Central, os cartões de crédito.
Segundo um relatório do BC em relação ao uso do Pix no ano passado, foram cerca de 2,9 bilhões de transações feitas apenas em dezembro de 2022. Em dezembro de 2021, o número foi de 1,4 bilhão de transferências, por exemplo.