Sul tem a maior queda no custo da cesta básica da Abras em setembro

No país o ercentual de recuo em setembro foi de 1,72% na comparação com agosto

Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil

Os 35 produtos de largo consumo reunidos na cesta básica Abrasmercado apresentaram, em setembro, queda em todas as regiões do país, acumulando um recuo de 1,72% na comparação com agosto. A informação é da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) ao apontar que o preço médio da cesta recuou de R$ 717,55 para R$ 705,22 no período. Conforme os cálculos da associação, a maior queda foi registrada na Região Sul (-2,19%), seguida pelas regiões Nordeste (-1,69%), Sudeste (-1,51%), Centro-Oeste (-1,16%) e Norte (-0,71%).

Já no caso da cesta de alimentos básicos, com 12 produtos, a queda foi um pouco maior, de 1,93% em setembro em relação a agosto, com o preço médio saindo de R$ 305,00 para R$ 299,10. O consumo nos lares brasileiros manteve-se em setembro no patamar de crescimento de agosto, 0,80%. Na comparação com setembro do ano passado, o crescimento foi de 1,10%, subindo para 2,62% no ano, comparado com 2022.

“O consumo se mantém firme e tende a seguir nesse ritmo até o final do ano, uma vez que passamos a compará-lo com uma base forte de crescimento. Há de se recordar que foram injetados cerca de R$ 41,2 bilhões na economia com a Proposta de emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios no ano anterior, que impulsionou o consumo no segundo semestre. Neste ano, os recursos escalonados e mais previsíveis movimentam a economia e sustentam o consumo no domicílio, assim como as quedas consecutivas nos preços dos alimentos”, disse, em nota, o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

O IPCA-15, divulgado nesta quinta-feira, 26, pelo IBGE revela que este cenário se manteve em outubro. A queda do grupo Alimentação e bebidas (-0,31%) foi influenciada pela alimentação no domicílio (-0,52%), que desacelerou ante o mês anterior (-1,25%). Destacam-se as quedas do leite longa vida (-6,44%), feijão-carioca (-5,31%), ovo de galinha (-5,04%) e das carnes (-0,44%). No lado das altas, o arroz (3,41%) e as frutas (0,71%) subiram de preço.