Dino: polícias se dizem convictas na elucidação de assassinatos em quiosque no Rio  

Polícia Federal vai colaborar com agentes e equipamentos na investigação

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta quinta-feira que a Polícia Federal e a Polícia Civil do Rio de Janeiro se dizem convictas na elucidação dos assassinatos de três ortopedistas no Rio de Janeiro.

Na madrugada desta quinta-feira, os médicos foram mortos enquanto se reuniam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na zona Oeste da cidade, próximo ao hotel onde é realizado um congresso internacional de cirurgia ortopédica. Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida residiam em São Paulo e na Bahia, e haviam viajado ao Rio de Janeiro para participar do evento.

Um quarto médico ficou ferido e segue internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, que também fica na Barra da Tijuca.

“Eles estão firmes [Polícia Federal], junto com a Polícia Civil, com a convicção de que vão elucidar esse crime porque há indicações que podem conduzir à configuração da materialidade da autoria do delito”, afirmou Dino, ao ser questionado sobre o crime durante anúncio de medidas de segurança pública na Bahia.

O ministro informou ter entrado em contato com o governador do Rio de Janeiro, Claúdio Castro, e com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para articular a colaboração da Polícia Federal com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, responsável pelo inquérito, e a Polícia Legislativa da Câmara, já que uma das vítimas, Diego Ralf Bomfim, é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, informou que, além de agentes federais, equipamentos, como de perícia e balística, foram postos à disposição da polícia do Rio de Janeiro para a investigação do crime.