As seis maiores centrais sindicais do país – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB e Nova Central – estão buscando uma forma de estabelecer a cobrança da nova contribuição sindical, em meio à repercussão negativa que ganhou o tema após o Supremo Tribunal Federal (STF) da volta da cobrança de trabalhadores não sindicalizados. A proposta prevê a cobrança só após a aprovação em assembleia com a possibilidade de participação de sindicalizados e não sindicalizados, mas não fixa limites para os valores descontados. O documento, entretanto, se refere a “valores razoáveis, com limites que não caracterizem formas indiretas de filiação obrigatória”.
A cobrança, extinta pela reforma trabalhista de 2017, era fixa e equivalente à remuneração de um dia de trabalho. A nova contribuição seria de livre uso da entidade, sem valor fixo, que seria estabelecido por negociação. A ideia das centrais é juntar em uma única taxa a contribuição assistencial.