Ministro Luís Roberto Barroso toma posse como presidente do STF

Mandato de dois anos vai ser dividido com o vice, Edson Fachin

Foto: Fernando Frazão/ABr

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou posse como presidente da Corte, nesta quinta-feira, em substituição à ministra Rosa Weber, que se aposenta. Com a mudança, o vice passou a ser Edson Fachin. Ambos devem cumprir um mandato de dois anos à frente do Supremo.

Ministro do STF desde 26 de junho de 2013, após ter sido indicado pela então presidente Dilma Rousseff, Luís Roberto Barroso nasceu em Vassouras (RJ). É doutor em direito público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e professor titular de direito constitucional na mesma universidade. Autor de diversos livros sobre direito constitucional e de artigos publicados em revistas especializadas no Brasil e no exterior, ele também atuou como procurador do Estado do Rio de Janeiro e advogado.

Barroso cursou mestrado na Universidade Yale (EUA), doutorado na UERJ e pós-doutorado na Universidade Harvard (EUA). Ele também já lecionou como professor visitante nas universidades de Poitiers (França), Breslávia (Polônia) e Brasília (UnB).

Como procurador do Estado do Rio de Janeiro, participou de julgamentos marcantes no STF, como a defesa da Lei de Biossegurança, o reconhecimento das uniões homoafetivas e a legalidade da interrupção da gestação em caso de feto anencéfalo.

Entre os convidados da posse estiveram o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; integrantes dos tribunais superiores; a procuradora-geral interina da República, Elizeta Ramos; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti; e familiares e amigos dos empossados.

A sessão solene de posse teve início por volta das 16h20min, sob a condução da agora ex-presidente do STF Rosa Weber. Maria Bethânia cantou o Hino Nacional.

Em seguida, o ministro Luís Roberto Barroso leu o termo de compromisso para o cargo de presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e assinou o documento.