A segunda fase do Programa Desenrola, criado pelo governo Federal para a renegociação de débitos, terá início na próxima segunda-feira, 25. A confirmação é do Ministério da Fazenda, mas ainda há o problema da vigência da medida provisória que criou o programa que vence no início de outubro. Se o Senado não concluir a análise do tema até dia 03 de outubro, o programa vai parar em um risco jurídico, por uma discordância entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), quanto à forma de tramitação das MPs
Esta nova etapa prevê leilões em que as empresas inscritas no programa deverão informar quanto de desconto estão dispostas a conceder para cada consumidor. Quem oferecer os maiores descontos terá a garantia do programa e o devedor deve estar inscrito no gov.br. Os leilões serão feitos por lotes, agrupando dívidas de perfis semelhantes. Segundo o ministério, poderão ser renegociados quase R$ 79 bilhões de dívidas de até R$ 5 mil.
Atualmente, o Desenrola renegocia as dívidas do público da faixa 1, composta por quem tem renda de até R$ 2.640 (dois salários mínimos) ou está inscrito no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico) e tem dívidas de até R$ 5 mil negativadas até 31 de dezembro de 2022.
