O governo da Argentina deve divulgar nesta sexta-feira, 21, uma série de medidas econômicas como parte das negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que exige a elevação da cotação do dólar oficial em 25%, que as reservas sejam ampliadas e o país adote uma política monetária restritiva.
Segundo a imprensa argentina, o governo planeja um tipo de câmbio com dólar mais alto para o agronegócio ou um imposto que desencoraje as importações, mas essa última medida não agrada totalmente ao Fundo.
Uma das medidas que serão anunciadas, de acordo com o site “Âmbito”, é a definição de um dólar específico, provavelmente no valor de 350 pesos, para as economias regionais e o milho, que valeria para a exportação e não o mercado interno.
O FMI alertou que as reservas argentinas são “precariamente baixas” e o dólar oficial, atrasado, devendo passar dos 267 pesos atuais (segundo a cotação do dólar mayorista) para 333 pesos. Em dois dias nesta semana, o Banco Central da Argentina perdeu US$ 320 milhões de suas reservas.