A Vigilância em Saúde de Porto Alegre suspendeu, nesta semana, os processos de captação e envase de água mineral da marca Fontes de Belém. A medida decorre de um laudo que apontou concentração acima do permitido de coliformes fecais, de matérias estranhas, como fragmentos de insetos, tecido e plástico, e do bacilo Pseudomonas aeruginosa, que provoca infecções, “constituindo risco iminente à saúde pública”.
As amostras analisadas envolveram o lote Dia 25, com fabricação em 25 de maio de 2023 e validade até 9 de julho de 2023. Notificada e informada sobre a suspensão ainda na quarta-feira, a empresa teve prazo de 24 horas para apresentar um resultado satisfatório de qualidade de lotes já distribuídos ao comércio – o que conforme o órgão público, não ocorreu.
A fabricante recebeu ordem de recolher os lotes postos no mercado. Para retomar a captação e o envase, a marca vai ter de adotar medidas corretivas, como higienização de equipamentos e instalações, desinsetização e proteção eficiente contra acesso de vetores, por exemplo. Também serão cobrados laudos satisfatórios para a qualidade da água. A liberação de funcionamento só deve ser efetivada após uma nova vistoria à sede da empresa, que fica no bairro Belém Novo.
A chefe da equipe de Vigilância, Nayara Poleto, salienta que, em caso de aquisição de água da marca Fontes de Belém, o consumidor deve informar a prefeitura, pelo serviço 156.
