RS já registra 44 mortes pela dengue – 2/3 do total de todo o ano passado

Secretaria de Saúde reforça a recomendação de que as pessoas procurem atendimento médico assim que os sintomas surgirem

Foto: Guilherme Almeida/CP

O Rio Grande do Sul já registra 44 mortes em razão da dengue em 2023. O óbito mais recente, em 29 de maio, envolveu um morador de Passo Fundo, de 77 anos e com comorbidades. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), com isso, contabiliza 2/3 do total de mortes de todo o ano passado – que já havia batido recorde histórico.

A Secretaria da Saúde (SES) reforça a recomendação de que as pessoas procurem atendimento médico. assim que os primeiros sintomas apareçam. “Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito”, explicou a SES, em nota.

Na semana passada, a Rádio Guaíba alertou para o aumento da letalidade da dengue em 2023. Enquanto 2022 teve 66 mortes, dentre um total de 68 mil pacientes, 2023 já registra 44 óbitos entre os 20.844 casos confirmados da doença até agora – menos de 1/3 em relação ao ano passado. Desses, 19.028 foram autóctones, quando o contágio ocorre sem que o paciente viaje para outra região.

Os principais sintomas da doença incluem:

Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias;
Dor retroorbital (atrás dos olhos);
Dor de cabeça;
Dor no corpo;
Dor nas articulações;
Mal-estar geral;
Náusea;
Vômito;
Diarreia;
Manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).

A Secretaria também reforça a importância de medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada. As ações impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.