Banco de sangue do Hospital de Pronto Socorro (HPS) necessita doações

Agendamentos podem ser feitos preferencialmente pelo telefone 51-99531-0585 (WhatsApp)

Foto: Cristine Rochol/PMPA / Divulgação

Estamos no mês de junho e junho é considerado mês de conscientização para a doação de sangue, com a campanha Junho Vermelho. O Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS) precisa de doações de sangue para reabilitação de pacientes, que podem ser feitas novamente nas instalações da instituição. As doações podem ser agendadas preferencialmente pelo telefone 51-99531-0585 (WhatsApp).

O médico hematologista Sérgio Medina, responsável técnico do banco de sangue do HPS, conversou com a reportagem da Rádio Guaíba e explica quem são as pessoas aptas a doar. “A principio a primeira coisa é estar em boas condições de saúde. A pessoa tem que estar se sentindo bem, afinal de contas ela vai salvar vidas. Então ela tem que estar bem de saúde. Tem que ter um mínimo de idade de 16 anos (nesse caso teria que ter autorização de um responsável) e até 69 anos, então é bem elástico hoje a faixa etária. Outra coisa importante é um peso mínimo de 50kg, também sempre tem que lembrar que não é para a pessoa vir em jejum, tem que fazer um pequeno lanchinho, ter dormido bem nas últimas seis horas e é obrigatório um documento com foto”, esclareceu.

O ato de doar pode salvar até quatro vidas e Medina comentou sobre a boa ação que não exige sacrifícios financeiros. “É, realmente é um ato que não tem palavras. A alegria que tu pode ter, para salvar até quatro vidas. Então é uma coisa que não tem preço. A gente às vezes se sente muito melhor, tu faz um bem tremendo para qualquer um quando tu faz alguma coisa que não é aquele ganho econômico, mas é aquela coisa do bem-estar, de estar fazendo o bem. Isso aí dá prazer, é algo sem palavras”, diz Medina.

Conforme Sérgio Medina, todos os grupos de sangue são bem-vindos nas doações, mas o que mais costuma faltar no banco é do tipo O. “A grande maioria das pessoas são do sangue O+. E por incrível que pareça tem faltado sangue O+, é nosso grande problema. Porque assim, apesar da maioria das pessoas serem O, o O também é um coringa e tu pode doar para outros grupos. Agora é claro, o RH é um grande problema, porque tem menos pessoas né e nosso grande problema são os de fator negativo”, concluiu.

O setor funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h, no segundo andar do hospital, no Largo Teodoro Herzl, s/nº – Bom Fim. Tem capacidade para atender de 16 a 20 pessoas por dia. A coleta de doações na região central da cidade também foi destacada como fundamental por Medina, pela facilidade de acesso das pessoas.

Após a coleta, cada componente é rigorosamente testado. O processamento do sangue segue sob responsabilidade do Hemocentro do Estado, importante parceiro do HPS.
Tanto os bancos de sangue do HPS, do Hemocentro, do Hospital Conceição, Cristo Redentor estão a disposição dos interessados e a busca por novos doadores é constante.