O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou nesta quinta-feira o sexto óbito em razão de dengue, desde janeiro, em Ijuí, no Noroeste gaúcho. A cidade é a que registra o maior número de mortes, de um total de 35, até o momento. O idoso, de 90 anos, faleceu em 21 de abril e era portador de comorbidades.
Em 2023, o Rio Grande do Sul já registra 17.463 casos confirmados da doença, dos quais 15.837 autóctones, que o contágio ocorre sem que o paciente viaje a outra região. Ijuí também lidera em número de confirmações, com 2.462, seguida de Porto Alegre, com 2.,010, e de Encantado, com 1.748.
Em 2022, o RS registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 68 mil infectados e 66 mortes.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde assim que os sintomas surgirem, evitando o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas de dengue
– Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retroorbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada, impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.