Do primeiro jogo da semifinal do Gauchão, em Erechim, quando Pepê saiu com lesão muscular até domingo, quando Villasanti ficou no vestiário do Alfredo Jaconi no intervalo do jogo contra o Santos, o técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, perdeu seis volantes. O paraguaio, após chocar-se com Kannemann, teve diagnosticadas múltiplas fraturas da face, passará por cirurgia e deve ficar em torno de dois meses fora.
Na cronologia dos eventos, Pepê, depois de servir Suárez para abrir o marcador, viu do banco, a virada do Ypiranga. A ele somaram-se Carballo e Viilasanti, convocados para as seleções uruguaia e paraguaia (há outras cinco datas Fifa até novembro), como desfalques para a volta da Arena. Thaciano atuou em sua função de origem e deu inicio à virada dramática sacramentada nos pênaltis. Porém, tanto ele quanto Thiago Santos, vestiram naquela tarde pela última vez com a camisa tricolor. O primeiro foi vendido ao Bahia e o segundo, transferido para o Fluminense.
Se preservou da viagem a Natal Carballo, com suspeita de pubalgia, Renato voltou com a vaga encaminhada na Copa do Brasil, mas perdeu Lucas Silva, com lesão no joelho. Veio a estreia no Brasileirão e com ela a perda de Villansanti. As soluções das duas primeiras posições do meio de campo foram Darlan e Bitello, recuado.
Há pouco tempo para agir no mercado até o fechamento da janela dia 20. “Eu tenho conversado com o presidente sobre contratações, mas estamos batendo na parte financeira”, disse Renato. O Grêmio só volta a jogar no sábado, em Belo Horizonte. O treinador terá tempo dessa vez para remontar o time, talvez com algumas boas notícias. Há expectativa pela volta de Pepê e incerteza sobre Carballo. “Essa semana vamos tratar de tirar alguém do DM, mas em relação ao Felipe, é com o departamento médico”, deixou no ar Renato.