Em 28 de abril, às 10h, começa o segundo leilão de imóveis do patrimônio público considerados sem utilidade pela administração municipal. Ao todo, serão ofertados 16 terrenos desocupados e cercados do Complexo do Porto Seco, na zona Norte da capital, com estimativa de arrecadação de R$ 41 milhões. Entre essas áreas, não está incluso o local onde ocorre o Carnaval de Porto Alegre.
O lançamento do edital ocorreu nesta terça-feira. Todos os detalhes sobre os terrenos disponíveis podem ser conferidos em uma edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa).
“Pretendemos arrecadar cerca de R$ 41 milhões. São imóveis valorizados na região do Porto Seco, na zona Norte. Temos muitos interessados na aquisição desses imóveis, especialmente empresas do ramo de transporte e logística. Com esses recursos, vamos investir em obras de melhoria e infraestrutura na própria região, por determinação do prefeito Sebastião Melo”, disse o secretário municipal de Administração e Patrimônio, André Barbosa.
O menor lote, de 2,6 mil metros quadrados, está avaliado em R$ 1.236.900,00. O maior terreno, com área de cerca de 10 mil metros quadrados, vai ser ofertado a R$ 4.651.200,00.
“Porto Alegre se destaca ao ser pioneira na realização de leilão já utilizando a nova lei de licitações. Esse é o segundo leilão publicado e toda essa inovação é resultado de um trabalho a muitas mãos. Esperamos repetir o sucesso nas vendas também neste [segundo] certame”, avaliou a diretora de Licitações, Letícia Cezarotto.
Gestão de patrimônio – O primeiro leilão eletrônico para venda de imóveis da prefeitura ocorreu em 14 de março. Dos 12 lotes ofertados, foram vendidos três imóveis, totalizando R$ 7,2 milhões.
O leilão é resultado do programa de gestão do patrimônio imobiliário do município, implantado como uma nova política para destino mais adequado de imóveis públicos e que atenda às necessidades da população. O município criou também um portal com informações de todos os bens à venda.