21ª Expoagro Afubra atinge recorde de vendas: R$ 347,3 milhões

Evento em Rio Pardo recebeu 186 mil visitantes em quatro dias e atingiu, em negócios, crescimento de 57,3%

Foto: Guilherme Almeida/Correio do Povo

Realizada de terça-feira até esta sexta, em Rio Pardo, a 21ª Expoagro Afubra atraiu 186 mil visitantes em quatro dias e gerou um recorde de R$ 347,3 milhões em receitas, o que indica um salto de 57,3%% na comparação com a edição anterior.

Desse total, R$ 1,764 milhão foram vendas efetuadas no Pavilhão da Agricultura Familiar, um avanço de 18,4% frente aos negócios de 2022. Promovida no parque de exposições da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), a feira reuniu neste ano 523 expositores, entre fabricantes de máquinas agrícolas, fornecedores de insumos, agroindústrias, produtores de artesanato e plantas ornamentais, além de instituições de ensino e pesquisa.

O coordenador-geral da exposição, Marco Antonio Dornelles, destacou a presença de um grande número de parlamentares e autoridades – como o governador do Estado, Eduardo Leite, na solenidade de abertura como um reconhecimento da importância do evento. “Realizamos toda a programação proposta, reunimos vários seminários, fóruns e pesquisadores que vieram discutir como desenvolver (o setor) e fazer com que as tecnologias de inovação cheguem aos pequenos produtores”, acrescentou. Segundo Dornelles, a Afubra já trabalha na organização da feira do próximo ano. “Todas as melhorias que fizemos na infraestrutura, a gente vai avaliar aquilo em que ainda existe necessidade de ampliar”, adiantou.

Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), uma das organizadoras do Pavilhão da Agricultura Familiar, Carlos Joel da Silva comemorou o crescimento de vendas e disse que o evento refletiu o otimismo dos produtores rurais gaúchos, mesmo em meio aos prejuízos causados pela estiagem à safra de verão. Neste ano, o espaço apresentou 247 empreendimentos, ante 197 da edição passada. A maioria eram agroindústrias de alimentos, algumas das quais negócios recentes em busca de consolidação no mercado. “É uma vitrine muito boa (para as empresas), as possibilidades de negócio vão além da feira”, avaliou Carlos Joel.