Preço dos produtos de Páscoa devem ficar 8,1% mais caros, diz CNC

Faturamento do comércio deve se aproximar de R$ 2,49 bilhões

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O brasileiro vai passar uma Páscoa salgada no preço dos produtos tradicionais. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 nos últimos 12 meses de 5,5%, apontam que a cesta de produtos de Páscoa deste ano deve ficar 8,1% mais cara. Somente o preço do chocolate teve o maior aumento desde 2016, enquanto o bacalhau subiu, em dólar, 86%.

A estimativa da CNC é que as vendas do período tenham um aumento de 2,8% neste ano em relação ao mesmo período de 2022, com um faturamento de R$ 2,49 bilhões, número que em 2019, antes da pandemia, chegou a R$ 2,56 bilhões.

Conforme Fábio Bentes, economista-chefe da CNC, se os números foram confirmados será a maior variação da cesta de Páscoa desde 2016. Naquele ano, a alta havia sido de 10,3%. Bolos (alta de 15,9%) e chocolates (13,9% mais caros) são os focos de inflação da cesta de Páscoa deste ano. A cesta é composta por oito itens mais consumidos na data.