A defesa de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, informou que ele não vai comparecer à Câmara Legislativa do DF para prestar depoimento na comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga os atos extremistas de 8 de janeiro. A oitiva dele era prevista para esta quinta, às 10h.
Nesta terça, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o depoimento de Torres e deu a ele o direito de ficar em silêncio. Apesar disso, Moraes definiu que a decisão de ir ao depoimento cabia a Torres. De acordo com o advogado do ex-secretário, Rodrigo Roca, ele não vai prestar depoimento porque já deu a versão sobre os atos do 8 de janeiro à Polícia Federal.
“Ele não vai deixar de ir porque ele está arguindo o direito dele ao silêncio. Não. Ele respeita a Câmara Legislativa, mas ele já falou sobre todos os pontos à Polícia Federal. O depoimento dele durou 10 horas. Haveria um dispêndio de dinheiro público com essa movimentação e constrangimento desnecessário”, completou.