Romeu Zema desponta como candidato à presidência em 2026, revela Ostermann

Partido Novo enfrenta divisões externas e passa por reformulações nas bases

Romeu Zema. Foto: Assessoria/Divulgação

Após surpresas no pleito de 2018, o Partido Novo viveu uma expressiva queda de representação nas últimas eleições. Em crise, o partido realizou uma convenção nacional, nesta semana, para aprovar a possibilidade de o Novo passar a usar os rendimentos do Fundo Partidário, já que a sigla não conseguiu, legalmente, devolver a verba. O partido aprovou também a possibilidade da realização de coligações em eleições majoritárias, o que antes era vetado.

A virada de página passa pela figura do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, reeleito nas eleições de outubro. Questionado sobre as expectativas para o futuro do partido, o secretário nacional de Assuntos Institucionais e Legais do Novo, Fábio Ostermann, cita o líder como “o melhor governador do Brasil” e o desponta como possível candidato às eleições presidenciais de 2026.

Crise

Um dos estopins para a crise interna que assola o jovem partido envolveu a polêmica saída de João Amoêdo, que declarou voto em Lula na disputa do ano passado e, constantemente, critica o agora ex-partido.

“Amoêdo se tornou um especialista em criticar o Novo”, afirmou Ostermann, em entrevista para o programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, apresentado por Taline Oppitz, nesta sexta-feira.

“O Novo está virando a página e espero que o Amoêdo possa virar também”, complementou o ex-deputado.