A executiva municipal do PT decide, nesta segunda-feira, a partir das 18h, sobre a filiação do vereador de Porto Alegre Marcelo Sgarbossa. Ele retornou ao partido após um período no PV, mas teve a filiação impugnada após um pedido dos suplentes Adeli Sell e Everton Gimenis, aceito pela Executiva – por cinco votos a sete -, em fim de janeiro.
Com o resultado, o vereador recorreu da decisão alegando que o partido não havia dado direito à defesa, o que a Executiva também acatou. Agora, os petistas se reúnem novamente para deliberar se ele pode ou não retornar à sigla.
Acusado de “infidelidade partidária” por ter deixado o partido, em 2022, Sgarbossa argumentou que mudou para o Partido Verde (PV) como parte de uma “missão” para fortalecer a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) e alavancar a campanha de Edegar Pretto (PT) ao governo do Estado; Olívio Dutra ao Senado; e Lula à presidência da República. O movimento, afirmou, havia sido planejado e balizado por lideranças políticas da sigla.
Entenda o caso
Com a eleição de Laura Sito e Leonel Radde à Assembleia Legislativa, Sgarbossa passou a ser titular na Câmara de Vereadores. Ele tentou retornar ao partido, uma vez que em eleições porporcionais a vaga pertence à sigla, mas teve o pedido contestado.
Com a exposição dos motivos, o vereador espera que os companheiros que foram contrários à filiação dele possam rever a posição. Circula, ainda, nos bastidores a informação de que lideranças do PT se manifestaram favoráveis ao nome de Sgarbossa, o que pode favorecer o retorno dele ao partido.
Na defesa, Sgarbossa solicita que, caso a impugnação não seja rejeitada de forma sumária, se realize uma oitiva com o ex-governador Olívio Dutra, o ministro chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, o ex-deputado e futuro presidente da Conab, Edegar Pretto, e o presidente do PV estadual, Marcio Souza.
