O Carnaval de Rua está cada vez mais caindo no gosto dos porto-alegrenses. Este ano já são 12 eventos programados nos bairros. Neste sábado, o destaque fica com duas folias que acontecem no Quarto Distrito e o Menino Deus. “A gente está fazendo toda uma articulação com os blocos e ajudando no que é possível para que eles possam ir para rua, fazer uma grande festa e ajudar no desenvolvimento da cidade”, declarou neste sábado o secretário municipal de Cultura, Henry Ventura. Ele ressaltou o auxílio da prefeitura aos blocos, visando cada vez “um carnaval de rua mais qualificado”, além de observar que os “blocos fazem atividades no ano inteiro e nós queremos construir uma política pública de muitas mãos, junto com os blocos”.
Na rua Santos Dumont, entre Álvaro Chaves e Almirante Tamandaré, no Quarto Distrito, a animação fica com o Bloco Fusca Azul, junto com outros dois grupos, em cima de um trio elétrico. Até o automóvel, que inspirou o nome, estava presente. No espaço foram instaladas barraquinhas de comes e bebes, além de bares abertos no local. O secretário municipal de Cultura, Henry Ventura, apareceu e vestiu a camiseta do Bloco Fusca Azul e juntou-se com os foliões.
Um dos fundadores e dono do Fusca Azul, Eduardo Baldasso, recordou que o bloco nasceu em 2015 no bairro Petrópolis e já reúne mais de 300 pessoas. “É uma galera de amigos”, resumiu.
De acordo com ele, a meta agora é ter os próprios instrumentos musicais. “A gente está formando a nossa bateria”, adiantou. “A gente vai abrir uma aula de percussão pra galera, pois a gente não tinha uma bateria própria nos outros carnavais e sempre contou com parcerias”, afirmou Eduardo Baldasso. Segundo ele, o repertório neste sábado inclui marchinhas carnavalescas, axés e sambas, além de músicas dos anos 90, entre outras.
Já o Bloco da Praça está com toda a animação carnavalesca na praça Estado de Israel, no Menino Deus. Um dos fundadores, Erick Silva, recordou que o grupo carnavalesco surgiu há sete anos e já tem a simpatia dos moradores da região. “É um bloco de amigos do bairro”, considerou. “A gente fica tocando em uma roda de samba. O clima é de família aqui na pracinha, bem tranquilo, todo mundo se conhece”, salientou. No repertório, o samba de raiz e marchinhas para “o pessoal poder se divertir”.