A Câmara de Vereadores devolveu ao Executivo o Plano de Modernização Administrativa da Prefeitura de Canoas. O presidente do Legislativo, Cris Moraes (PV), alegou que além de não haver urgência em apreciar o projeto, há informações importantes faltando no material. “Não constavam nos autos elementos básicos como o impacto financeiro da patronal dos vários cargos em comissão que o prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, pretende criar, bem como as consequências administrativas e também o impacto financeiro da extinção do CanoasTec”, justificou.
O plano, cuja apreciação era esperada para esta semana, contempla a otimização de diferentes setores e a qualificação de serviços, aliada a uma economia estimada em cerca de R$ 10 milhões até o fim de 2024. O objetivo da gestão é reduzir a despesa atual e criar mecanismos de alteração do incremento de receita. “Além de a reforma corrigir problemas estruturais da Prefeitura, com foco em qualificar a entrega dos serviços à população, também valoriza a capacidade técnica dos servidores públicos de carreira e ainda gera economia financeira ao Município”, explicou o prefeito em exercício, Nedy Marques.
Outra mudança em relação ao plano está relacionada ao fim da Canoastec, a ser substituída pela Secretaria Especial de Tecnologia da Informação e Comunicação. Ainda segundo o assessor jurídico, a economia esperada, apenas com essa medida, chega a R$ 8 milhões/ano. “A criação da nova pasta já está inclusa na economia dos mais de R$ 10 milhões. Somente com a extinção da Canoastec, nós deixaremos de desembolsar R$ 666 mil por mês”, calcula Nedy.
Quanto a essa parte do projeto, Moraes disse ser necessário que uma audiência pública seja realizada. “Há também a solicitação, por parte dos servidores do CanoasTec, de uma audiência pública para seja amplamente dialogado antes de ser votado”, acrescentou.
*Com informações de Fernanda Bassôa
