As exportações brasileiras de genética avícola (considerando ovos férteis e pintos de um dia) totalizaram 15,638 mil toneladas em 2022, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O desempenho foi 0,3% menor que o registrado em 2021, com 15,691 mil toneladas.
Já em receita, houve aumento de 21% no mesmo período, totalizando US$ 178,8 milhões em 2022, contra US$ 147,7 milhões em 2021.
Balanço mensal — Considerando apenas o último mês do ano passado, as vendas de material genético avícola cresceram 29,9% em volume, com 1,782 mil toneladas em 2022, contra 1,372 mil toneladas no mesmo período do ano anterior. Em receita, a alta é de 67,4%, com US$ 19,8 milhões em dezembro último e US$ 11,8 milhões no mesmo mês de 2021.
Principais mercados — Principal destino das exportações, o México recebeu 7,826 mil toneladas, volume 91,2% maior que o registrado em 2021. Em segundo lugar, o Senegal importou 3,377 mil toneladas (-40,6%), e o Paraguai, o terceiro, importou 2,799 (-7,6%).
“O status sanitário brasileiro tem favorecido as vendas internacionais avícolas em diversos segmentos. É o caso do material genético, que manteve e até reforçou a posição no fornecimento de insumos de alto valor agregado em diversos mercados, apoiando o fortalecimento da produção de núcleos produtores avícolas nas Américas, na África e na Ásia”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.