Oito meses após o dono de uma distribuidora de alimentos de Canoas matar quatro pessoas da família e cometer suicídio, em Porto Alegre, funcionários foram comunicados sobre a falência da companhia.
Os cerca de 200 empregados dizem ter ficado meses sem receber salário. Hoje, eles fizeram protesto em frente à empresa para obter o pagamento.
Nessa segunda-feira, ao chegarem ao trabalho, os funcionários foram convocados para uma reunião cujo objetivo, segundo o folheto, era traçar estratégias para o ano que vem.
No entanto, os empregados foram comunicados da demissão em massa. De acordo com o relato, uma assessoria jurídica confirmou que a empresa havia decretado falência e que eles só devem ser pagos após o leilão dos bens.
Octávio Driemeyer Júnior, de 44 anos, era o sócio da distribuidora. No fim de abril, ele matou a esposa, o filho de 14 anos, a mãe e a sogra, a tiros, antes de tirar a própria vida.
Diante do cenário trágico, um irmão e um sobrinho de Octávio assumiram a empresa. A reportagem da Record TV RS procurou os responsáveis, que não se posicionaram até o momento.