Tite não garante Alex Sandro contra Croácia e admite que precisa de prática para dança na Seleção

Treinador ressaltou que a celebração faz parte da cultura dos jogadores brasileiros e que isso não deve mudar

Brasil e Croácia se enfrentaram em duas oportunidades na Copa do Mundo LUCAS FIGUEIREDO/DIVULGAÇÃO/CBF

Oscilando entre a emoção e o bom humor, o técnico da Seleção Brasileira, Tite, concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira no Catar, um dia antes do duelo decisivo contra a Croácia, agendado para as 12h no estádio Cidade da Educação. O treinador não garantiu Alex Sandro no jogo de amanhã e ainda falou sobre a “polêmica” da dança no duelo contra a Coreia. “Se tiver de dançar, vou dançar, mas está claro que preciso de prática. Até por isso pedi para que fosse meio escondido pelos jogadores. Sei que tenho o pescoço duro”, brincou.

Ao responder o questionamento de um jornalista do Catar sobre a comemoração dos atletas na vitória sobre a Coreia, Tite ressaltou que a celebração não é um ato de desrespeito, nem a sua participação ao lado dos jogadores. “Eu lastimo quem não conhece a história da Seleção e a cultura. Quem se identifica com o trabalho e, sabe da minha trajetória, eu peço atenção e entrego o meu coração. Certamente, a nossa cultura é de dançar e muitos meninos no futuro farão isso. É nosso jeito de ser, sem desrespeitar ninguém”, disse.

Nas questões do campo, Tite manteve a postura de não revelar muito o time que deve encarar a Croácia. Embora tenha praticamente garantido Danilo, o treinador afirmou que Alex Sandro não deve participar do jogo. “O Alex Sandro vai treinar à tarde e a tendência é a não participação dele na partida. Não será um trabalho muito forte e ele precisaria de mais ritmo”, resumiu.

Nesta reta final de Copa do Mundo, Tite reafirmou o desejo de ver a Seleção ter bom desempenho, ainda que ele não represente a certeza de classificação. “Há sim uma qualidade técnica individual e coletiva e uma resiliência e persistência. Quero repetir padrões e reconhecer virtudes do adversário para fazermos um jogo de excelência. Aí, quem for melhor poderá passar”, argumentou.