Polícia investiga morte de traficante no Complexo Penitenciário de Canoas

Véio Gambini, de 52 anos, era considerado uma das lideranças do narcotráfico

Foto: Álvaro Grohmann / Especial / CP

A morte do traficante conhecido como Véio Gambini, de 52 anos, passou a ser investigada pela Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Canoas, sob comando do delegado Robertho Peternelli. Conforme a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), o óbito ocorreu dentro do Complexo Penitenciário de Canoas nessa terça-feira.

Embora a suspeita inicial seja de morte natural, em princípio infarto, a Polícia pediu as perícias laboratoriais de praxe, como exames para presençã de álcool, drogas e veneno no sangue. Ele cumpria pena junto com um filho, na mesma cela, frisou Peternelli. Esse detento e os agentes da Susepe já prestaram depoimento.

Considerado uma das lideranças do narcotráfico e ligado a uma facção criminosa do Vale do Rio dos Sinos, Véio Gambini havia sido um dos transferidos na quarta fase da operação Império da Lei, da Secretaria da Segurança Pública, que remanejou líderes do tráfico em setembro deste ano.

Gambini era considerado o sucessor de Xandi, executado em janeiro de 2015, em Tramandaí, no litoral Norte. A prisão do traficante ocorreu em novembro do mesmo ano, nas proximidades do Fórum Central da Capital.

Gambini havia sido alvo da operação Laranja Mecânica, do Denarc, um mês antes. Recentemente, em março deste ano, o traficante se tornou um dos alvos da operação Cabeças, também do Denarc, que apurou um esquema de abastecimento de maconha vinda do Paraguai para três facções gaúchas, inclusive rivais entre si.