Depois de oito anos sob comando de Romildo Bolzan Júnior, com títulos, rebaixamento e o retorno para a Série A, o Grêmio dá nesta segunda-feira o primeiro passo no processo sucessório. Dois nomes que passaram no departamento mais importante do clube nesse período disputam o pleito. Em um primeiro momento, apenas no colegiado do Conselho Deliberativo. Porém, se Adalberto Guerra e Odorico Roman fizerem mais do que 20% dos votos e superarem a cláusula de barreira, os associados serão os responsáveis por definir a presidência no próximo dia 12.
Em comum, às chapas 1, de Odorico, e 2, de Guerra, a experiência dentro do vestiário do futebol gremista e a convivência com Renato Portaluppi. Ontem, ambos os candidatos estiveram nos estúdios da Rádio Guaíba para apresentarem suas ideias. De posse do cenário que se avizinha para a próxima temporada, a reformulação do grupo e a continuidade do trabalho de Renato convergem nas expectativas.
Antes de voltar ao Rio de Janeiro, o técnico, que não esconde manter conversas com os dois, revelou ter feito alguns contatos. “Essa lista do Renato, um dia vai virar um filme estilo a Lista de Schindler. Tenho conversado com o Renato e ele não me passou nenhum nome. (…) Queremos fazer uma retomada de títulos e fazer tudo para nos inserir nos campeonatos continentais. Vamos precisar contratar muitos jogadores. Tanto para grupo quanto para a titularidade”, afirma Odorico. Guerra também garante estar trabalhando.
“Eu já tenho os nomes para 2023 com negociações adiantadas. São jogadores campeões, de seleção e claro esse tipo de negociação requer um pouco de mais tempo. (…) Os nomes do futebol que eu comentei com o Renato deixaram ele bastante contente”, garante. No sábado, o atacante Elkesson se despediu do clube pelas suas redes sociais.
