A taxa de velocidade de negócios (relação de unidades vendidas sobre a oferta total) de imóveis novos em Porto Alegre foi de 8,6% em setembro. Apesar de uma redução diante de agosto (10,3%) o resultado está acima da média histórica (7,1%) dos últimos 12 meses fechados em setembro último. O resultado faz parte do Panorama do Mercado Imobiliário – Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS.
Em setembro foram vendidas 582 unidades com um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 622 milhões contra 671 unidades no mês anterior (agosto), com um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 572 milhões.
Quanto ao estágio da obra das vendas do mês, foi verificada uma preferência por imóveis prontos (40%), com os lançamentos representando 31% e os imóveis em construção 29%.
UNIDADES VERTICAIS
Com 472 imóveis, as unidades verticais representaram 81% do total vendidos em setembro deste ano, com os apartamentos de três dormitórios impulsionando as vendas no período representando 30% do total. Studios e apartamentos de 1 e 2 dormitórios representaram 23% cada tipologia do total das vendas.
Cinco bairros concentram 49% das vendas dos residencial vertical no mês de setembro. Petrópolis com 19% do total das vendas (91 unidades), seguido dos bairros Chácara das Pedras com 9% (43 unidades), Jardim Lindóia 8% (37 unidades), Cidade baixa com 6% (30 unidades) e Teresópolis com 6% (28 unidades).
LANÇAMENTOS
Em setembro foram registradas 128 unidades em lançamento, totalizando um VGV de R$ 121 milhões, contra 368 unidades em lançadas no mês imediatamente anterior, com um VGV de R$ 254 milhões. Nos últimos 12 meses, foram lançadas no mercado imobiliário 4.384 unidades. Desse universo, o residencial representou 96%, com uma maior participação de apartamentos de dois dormitórios (34%), seguidos dos studios (30%), apartamentos de três dormitórios (20%) e de um dormitório (13%).
No mês de setembro, foi registrado um estoque de 6352 unidades e 293 empreendimentos, com um total de R$ 7,2 bilhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 13.151,00. Nesse universo, o residencial vertical participa com 87,34%, o comercial com 7,78%, e as unidades horizontais com 4,89%. Quanto ao perfil do estoque, os imóveis em construção representaram 43% da oferta, seguidos dos imóveis prontos com 36% e dos lançamentos com 21%.