Brasil melhora de posição no Índice Global de Inovação, diz CNI

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O Brasil avançou três posições em relação a 2021 e passou a ocupar o 54º lugar no Índice Global de Inovação (IGI) este ano. Os dados da Organização Mundial da Propriedade Intelectual foram divulgados nesta quinta-feira, 29 e indicam que o país ocupa a 2ª posição no Índice Global de Inovação entre os países da América Latina. A 1ª colocação fica com o Chile, que é o 50º no ranking geral.

O indicador brasileiro registra um avanço no recorte regional se comparado com 2021, superando o México, agora na 58ª posição do ranking geral, e a Costa Rica, que ocupa a 68ª. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que responde pela produção e divulgação do índice, sustenta que a melhora da colocação não significa que o país esteja andando bem na agenda da inovação.

De acordo com a CNI, os investimentos na área têm caído a cada ano, e a posição brasileira ainda está sete casas abaixo da melhor marca atingida, em 2011, quando ficou no 47º lugar. Na liderança da edição do ranking está a Suíça, seguida pelos Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.

O IGI é calculado a partir da média de dois subíndices. O primeiro é o de insumos de inovação, que avalia os elementos da economia que viabilizam e facilitam o desenvolvimento de atividades inovadoras. O segundo subíndice é o de produtos de inovação, que capta o resultado efetivo das atividades inovadoras no interior da economia.