A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) promoveu neste domingo uma ação de conscientização junto a ciclistas e pedestres no Pontal do Estaleiro, na Zona Sul de Porto Alegre. A atividade integra a programação da Semana Nacional do Trânsito. Com sol e temperatura agradável, agentes da EPTC aproveitaram o movimento na Orla do Guaíba para reforçar as orientações sobre índices de sinistros de trânsito, os direitos e deveres de cada um e as normas de circulação e conduta do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Conforme o coordenador de Educação para o Trânsito da EPTC, Diego Marques, o objetivo da ação é alertar pedestres e os ciclistas – considerados mais vulneráveis – quanto aos riscos no trânsito. Durante a ação, os agentes destacaram aos ciclistas a importância da utilização de “roupas chamativas” e de estar atento ao trânsito. “A ideia é também reforçar a questão da responsabilidade que o ciclista tem, não isentá-lo das responsabilidades. A gente vê muitas vezes ciclistas profissionais em locais como o corredor de ônibus, andando na contramão, não parando no sinal vermelho para veículos quando estão na via pública, não respeitando o pedestre”, observa.
Durante a atividade de conscientização no Pontal do Estaleiro, Marques ressaltou que os ciclistas, mesmo sendo vulneráveis, têm o dever de respeitar o menor, conforme preconiza o CTB, como os pedestres. “Ele não pode ‘tocar’ a bicicleta por cima do pedestre mesmo se o pedestre estiver na ciclovia. Ele não pode passar sinal vermelho, tem que cumprir com a sua parte, porque ele é um veículo também e tem todo um dever de respeito às normas previstas no código”, avalia. Ele destaca que a atividade faz parte do primeiro dia de atividades da Semana Nacional do Trânsito. “Essa interação dos agentes com ciclistas e pedestres já está acontecendo de forma permanente”, salienta.
Além das orientações e dicas sobre como evitar riscos no trânsito, os agentes aproveitaram as abordagens para coletar sugestões de qualificação da sinalização para garantir maior segurança. “Todas as demandas provenientes da população que interage conosco nessas ações são repassadas para a engenharia para ver qual é a melhor forma de adequar o objetivo solicitado”, completa.
