A Feira da Agricultura Familiar da 45ª Expointer faturou R$ 690 mil nesta terça-feira, o que resulta em um faturamento acumulado de R$ 2,8 milhões nos primeiros quatro dias de feira. Isso representa um aumento de 187% em relação ao rendimento do mesmo período do ano passado, que chegou a R$ 934 mil, e de 64% em relação a 2019 (último ano antes da pandemia), quando os estandes faturaram, em quatro dias, R$ 1,7 milhão.
“O público está vindo, comprando, com esse retorno da pandemia está muito bom”, relata Anderson Ávila, que gerencia há seis anos, com a esposa, a Agroindústria Horning. O empreendimento, especializado em cucas, é de Paverama. Segundo Ávila, a cuca recheada de doce de leite é a preferida dos visitantes. “Este ano já superou o movimento do ano passado, no ano passado foi mais devagar”, compara o o produtor. Ele vende na feira também há seis anos.
Já Letícia Sobucki, da Produtos Coloniais Sobucki, de Sete de Setembro, avalia que, mesmo grande, o movimento desta terça ficou “fraco”, se comparado ao do fim de semana e às expectativas para os dois últimos dias de Expointer. A família vende geleias, sucos, compotas e nectar na Expointer desde 2003, mas Letícia relata nunca ter visto um movimento tão grande no início da feira. Segundo ela, os produtos mais procurados foram os sucos e geleias de butiá.
“A feira está bem melhor que a do ano passado. Ano passado eu vim e estava bem fraquinha, este ano me surpreendeu o número de pessoas aqui”, conta a arquiteta Mariza Lopes, de Porto Alegre. Ela comprou queijo, salame e suco de uva nesta quarta-feira. “A agricultura familiar é fundamental para o Estado, principalmente pelo número de pessoas que ela movimenta”, comenta Mariza.
