O presidente Jair Bolsonaro (PL) viajou a Belo Horizonte (MG), neste domingo, para participar de um evento religioso com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. No início da celebração, Bolsonaro subiu ao palco da igreja e disse que a função que ocupa é uma “missão de Deus”.
Ao fim do discurso, os presentes fizeram orações contra “ideologias” e a favor do porte de arma de fogo. “Sabemos o que está em jogo e o que queremos no nosso país, não precisamos errar para saber o que é bom e o que não é”, disse.
Em uma fala mais longa que a do chefe do Executivo, a primeira-dama comentou que o país vive “um momento muito difícil” e citou que o grupo do presidente trava “uma guerra do bem contra o mal”.
Ao fim do discurso, Michelle e Bolsonaro se ajoelharam e fizeram uma oração, conduzida pelo pastor André Valadão, em que defenderam, entre outras coisas, o direito ao porte e posse de arma de fogo. O culto fazia alusão aos 50 anos de ministério do pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha.
No sábado, Bolsonaro esteve em outro evento religioso, mas em Recife (PE), onde participou da Marcha para Jesus, e convocou apoiadores para os atos de 7 de setembro. “Temos algo tão ou mais importante que a própria vida. É a nossa liberdade. E a grande demonstração eu peço a vocês que seja explicitada no próximo dia 7 de Setembro. Estarei às 10h em Brasília, no grande desfile militar, e às 16h em Copabacana, no Rio de Janeiro. Mas estarei ligado com vocês aqui também. Será uma satisfação muito grande”, discursou Bolsonaro.
“Esse movimento não é político. Esse movimento não é de A, nem de B, nem de C. É um movimento do povo brasileiro, que não abre mão da sua liberdade e defende de verdade a sua democracia e também de todos aqui no Brasil”, declarou Bolsonaro.
