O preço dos alimentos continuou acelerando no mês de junho e limitando o poder de compra do consumidor, provocando queda nas vendas nos supermercados. De acordo com um levantamento do Radar Scanntech, o aumento de 17,3% no preço médio fez junho bater recorde de pior mês em volume pela segunda vez consecutiva.
Para Priscila Ariani, diretora na Scanntech, “a aceleração é observada em todas as cestas de produtos, mas quem está puxando tanto o preço dessa vez é o café e o leite, que apresenta a maior aceleração”, comenta. O preço do Café moído (+72%), apesar de desacelerar o aumento, segue em níveis altos de aumento. Já com relação ao leite, o produto atingiu +42% de aumento de preço, se comparado a junho 2021.
Outras categorias que, juntamente com café e leite, também foram responsáveis por 50% do aumento médio de todo o varejo industrializado em junho de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado, foram: cervejas (12%), óleo (25%), biscoito, açúcar, refrigerante, açougue – aves, sabão em pó, ovos, iogurte, chocolates, papel higiênico e margarina.