RS confirma quarto caso de varíola dos macacos

O paciente é um morador da Região Metropolitana de Porto Alegre, com histórico de viagem para o exterior

Foto: Brian W.J. Mahy/CDC

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou o quarto caso de varíola dos macacos no Rio Grande do Sul. Trata-se de um homem morador da Região Metropolitana de Porto Alegre, com histórico de viagem para o exterior. O estado de saúde do paciente não foi informado, assim como a idade. Entretanto, conforme a SES, os quatro diagnosticados com a varíola dos macacos, ou monkeypox, já passaram por atendimento e estão sendo monitorados. Entre eles, estão dois homens residentes na Região Metropolitana, um homem do exterior, em visita à região e uma mulher residente no interior do Estado. A confirmação do quarto caso ocorreu nessa quarta-feira (13).

O que é um caso suspeito de varíola dos macacos, segundo a SES:

Pessoa que, a partir de 15/3/2022, apresente início súbito de erupção cutânea aguda sugestiva de monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, associada ou não a adenomegalia ou relato de febre. E um dos seguintes vínculos:
– Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas
– Histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas
– Ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox, desde 15/3/2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas
Ou ainda:
– Ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, desde 15/3/2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas

O que é um caso confirmado:

Indivíduo que atende à definição de caso suspeito com resultado/laudo de exame laboratorial “positivo/detectável” para monkeypox vírus (MPXV) por diagnóstico molecular (PCR em tempo real e/ou sequenciamento).

Como ocorre a transmissão da doença:

A monkeypox é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de seis a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência, que para o Rio Grande do Sul é o Instituto Adolf Lutz de São Paulo.