Suspeito de matar colega em empresa de São Leopoldo é preso temporariamente

Homem, de 54 anos, prestou depoimento à Polícia Civil nesta quinta-feira

Foto: Reprodução/CP

O suspeito de matar um colega de trabalho, no início da semana, dentro de uma fábrica de revestimentos metálicos de São Leopoldo, no Vale do Sinos, se apresentou para depor, na tarde desta quinta, quando teve o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça local.

Conforme o titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de São Leopoldo, delegado André Serrão, durante a oitiva o suspeito afirmou que a desavença, entre ele e o colega, resultou de uma série de brincadeiras que não eram aceitas pela vítima, de 36 anos, e que o desfecho se tratou de um acidente.

“A partir destas brincadeiras que não eram aceitas, a vítima, de 36 anos, partiu para cima do suspeito que, por ser menor, acabou se protegendo com um instrumento cortante, utilizado para cortar o rolo de vinil da empresa (…). Então, ele alegou que foi um acidente, pois estava se protegendo”, relatou o delegado. Ele disse, ainda, que o suspeito lamentou o ocorrido e contou que tinha costume, inclusive, de pegar carona com a vítima.

De acordo com Serrão, a Polícia Civil vai ouvir outros funcionários da empresa para confirmar se havia animosidade entre as partes. Ainda segundo o delegado, a motivação de que a briga tenha ocorrido em função de uma discussão pelo horário da folga para o café não está descartada completamente.

O crime ocorreu, na última segunda-feira, na avenida Getúlio Vargas, no bairro São João Batista. A vítima chegou a ser encaminhada ao Hospital da Unimed de Novo Hamburgo, mas não resistiu a uma parada cardíaca. Sobre o óbito, o delegado explica que ainda aguarda o resultado da necropsia.

“A parada cardíaca por ser em decorrência da perda do sangue da vítima e, quem vai apontar para gente é o laudo de necropsia… a casualidade da facada com o resultado morte”, disse Serrão, que também destacou que a Polícia Civil aguarda as perícias da arma e do local do crime. O inquérito policial deve ser concluído em até 30 dias.