Com mais 23 mortes confirmadas nesta terça-feira pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), maio fechou o mês com 208 óbitos pela Covid-19. Assim, o quinto mês do ano superou abril, que registrou 185 mortes, em número de vítimas em decorrência da enfermidade.
Com a atualização, o Rio Grande do Sul chegou a 39.550 vidas perdidas para o coronavírus. A mortalidade do vírus em cidades gaúchas é de 347,6 a cada 100 mil habitantes. A letalidade permanece em 1,6%.
A maior circulação do vírus também voltou a repercutir no crescimento das infecções. Com mais 6.568 novos casos confirmados, o número de contaminados em maio mais do que dobrou em relação a abril, com 77.766 – uma elevação de 140,54%. No mês passado, 32.330 pessoas apresentaram diagnóstico positivo para a doença. Maio também encerra uma sequência de três de meses seguidos de queda do número de casos confirmados no Rio Grande do Sul.
Nesta terça, o Estado alcançou a marca de 2.435.883 contaminados desde o início da pandemia. Segundo a SES, do total de pessoas infectadas, 97% conseguiram se recuperar e 1% – o equivalente a 32,6 mil gaúchos – segue em acompanhamento médico.
Com 158 pacientes diagnosticados com a Covid-19, a ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) teve aumento de 77,55% em duas semanas. É o maior número de internações em 63 dias. Desde 29 de março, quando havia 170 pacientes, o Estado não tinha tantas hospitalizações por conta da doença. Em Porto Alegre, há 713 pacientes internados em estado grave. Do total, 66 tiveram diagnóstico confirmado para a Covid-19.
UPAs e emergências com superlotação
Em um cenário que se tornou rotina na capital, as unidades de pronto atendimento atendem acima da capacidade, com taxa média geral de lotação de 161,48%. No Pronto Atendimento da Bom Jesus (PABJ), com sete leitos disponíveis, são atendidos 26 pacientes, com lotação de 371,43%. Já a Unidade de Pronto Atendimento Moacyr Scliar, na zona Norte, que conta com 17 leitos, atende 55 pacientes e registra 323,53% de lotação.
As emergências da capital também seguem operando acima da capacidade máxima, com taxa média geral de ocupação de 136,44%. Entre as instituições com maior lotação das emergências adulto, destaque para a Santa Casa (183,33%), o Instituto de Cardiologia (176,19%), o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (167,27%), o Hospital da Restinga (138,89%) e o Hospital Nossa Senhora da Conceição (135,94%).
