O Ministério Público Federal denunciou três assessores do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) por terem, supostamente, entregado a ele dois celulares enquanto o parlamentar era mantido preso no Rio de Janeiro.
De acordo com o inquérito, o trio ingressou na delegacia de plantão da Superintendência Regional da Polícia Federal e repassou os aparelhos ao deputado em 17 de fevereiro de 2021. O MPF propõe a aplicação imediata da pena de pagamento de indenização de R$ 10 mil para cada um deles.
No dia 18 de fevereiro, a Polícia Federal encontrou dois celulares na sala onde Silveira cumpria os protocolos de segurança realizados durante uma audiência de custódia. A corporação abriu um inquérito para apurar o caso e concluiu que os aparelhos foram entregues ao deputado depois que ele já havia sido detido. Já a defesa alegou que Silveira não passou pela revista no momento da prisão.
Ainda de acordo com o Ministério Público Federal, os assessores do deputado ficaram na delegacia durante praticamente todo o tempo em que ele ficou preso na unidade — 40 horas. A instituição reconstituiu os fatos e apontou os momentos em que os celulares foram entregues.
