O movimento de veículos nas estradas federais gaúchas deve ser intenso no feriado de Tiradentes, celebrado nesta quinta-feira. Conforme a concessionária CCR ViaSul, mais de 170 mil veículos devem transitar pela FreeWay, tanto no sentido em direção ao litoral Norte quanto à capital. Nesta quinta-feira, em direção às praias, são esperados 25,4 mil veículos, e na sexta-feira, 23,9 mil. O maior movimento nesta quinta deve se concentrar entre 7h e 17h, e na sexta, entre 9 e 21h. No retorno, o maior fluxo deve ser no domingo, quando são estimados 40,6 mil. O horário de pico deve se dar a partir das 10h.
A CCR ViaSul reforça que pode haver liberação do acostamento nos dois sentidos da rodovia em caso de grande intensidade no trânsito. Quando isso ocorre, o trecho liberado com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai do quilômetro 1,5, em Osório, ao 75, em Gravataí. A velocidade máxima no local é de 70 km/h. O fluxo total na rodovia é menor do que o previsto pela concessionária no feriado de Páscoa, quando mais de 200 mil veículos se dirigiram até o litoral ou à capital.
Já na BR-386, são previstos 120 mil veículos a partir desta quinta e até a próxima segunda, sendo 58,9 mil seguindo rumo ao interior e 62,3 mil na direção de Porto Alegre. Conforme a PRF, não vai haver, no feriado, restrição especial de tráfego para veículos ou combinações de veículos que excedam o permitido em peso ou dimensões.
Nas rodovias estaduais, o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) garante reforço na fiscalização, priorizando ações ostensivas e preventivas, bem como repressão a crimes. Segundo o CRBM, há um aumento no fluxo previsto para a manhã desta quinta, e a partir da tarde de domingo.
O órgão não projeta estimativa do número total de veículos na malha estadual. No feriado de Páscoa, mais de 15 mil veículos foram flagrados em excesso de velocidade, e 53 motoristas dirigindo sob efeito de álcool.
A Estação Rodoviária de Porto Alegre não prevê aumento no número de passageiros durante o feriado. Também não deve haver oferta de mais coletivos à população, conforme Jorge Rosa, chefe de Operações da Rodoviária.
