Queiroga diz que nenhuma política de saúde será interrompida após fim de estado de emergência

Ministro da saúde justificou medida do governo por conta de redução de mortes por Covid-19 e avanço da vacinação no país

Queiroga em coletiva nesta segunda-feira | Foto: Ministério da Saúde / Youtube / Reprodução / CP

ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou em coletiva nesta segunda-feira que nenhuma medida pública de saúde será interrompida após decretado o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) da Covid-19. Na transmissão, o integrante do governo federal justificou o encerramento da medida por conta do avanço da vacinação contra a doença no País e a queda de óbitos por coronavírus nos últimos 15 dias.

A Espin permite uso emergencial de vacinas, compras de insumos sem licitação e outras regras. De acordo com o ministro, será feita uma nota técnica detalhando todos os pontos que justificam o fim da emergência em saúde. Além disso, conforme Queiroga, foi criado um ordenamento jurídico para fazer a transição de parte das leis sobre a pandemia que estão em vigor. “Foi criado um ordenamento jurídico próprio em função da decretação de emergência sanitária de importância nacional. Com o fim da Espin, essas leis perderiam seu efeito e é necessário que haja uma transição pra que não tenhamos prejuízos na assistência à saúde”, enfatizou.

Apesar do fim do estado de emergência, o ministro ressaltou que a pandemia de Covid-19 não está no fim. “É preciso conciliar o enfrentamento à doença porque a Covid não acabou e nem vai acabar, pelo menos nos próximos tempos. Nós precisamos conviver com essa doença e conviver com esse vírus. Felizmente parece que o vírus tem perdido a força”, destacou.

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 5.337.459 casos de Covid-19 e 661.960 mortes em decorrência da doença, segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesse domingo. Em 24 horas, foram registrados 2.541 casos da doença e 22 óbitos. Segundo o boletim, há 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 96.6% dos infectados. Há ainda 363.607 casos em acompanhamento.

No último boletim de vacinação divulgado pelo Ministério da Saúde, 409.196.268 doses de vacinas foram aplicadas no país. Deste total, 174.246.402 são de primeira dose, 153.322.278 de segunda dose e 4.823.607 de dose única.