O primeiro trimestre ao ano encerrou com um crescimento de 16% nas exportações de componentes de calçados. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) na manhã desta segunda-feira, 18. No total, foram mais de US$ 105,6 milhões gerados com embarques de produtos químicos para calçados (adesivos), químicos para couros, cabedais, laminados sintéticos, solados, palmilhas, entre outros materiais.
Com o resultado, o valor exportado é maior do que o verificado no mesmo período de 2020, em 31%, o que aponta para uma plena recuperação do período pré-pandemia. No trimestre, o principal destino das exportações brasileiras de componentes foi a China, com US$ 23,3 milhões gerados, 18% mais do que no mesmo período de 2021. Em relação ao primeiro trimestre de 2020, as exportações para a China cresceram 52%.
O segundo destino do trimestre foi a Argentina, para onde foram exportados o equivalente a US$ 22,55 milhões, 58% mais do que no mesmo período do ano passado. Já no comparativo com o primeiro trimestre de 2020 o incremento é de 77%.
Estados
Respondendo por quase 50% do valor gerado com as exportações de componentes no primeiro trimestre, o Rio Grande do Sul foi o maior exportador do setor no período. No total, saíram das fábricas gaúchas rumo ao exterior o equivalente a US$ 52 milhões, 5% mais do que no mesmo período de 2021. No comparativo com 2020 o incremento é de 11%.
O segundo exportador de componentes do país foi São Paulo. No trimestre, as exportações paulistas geraram US$ 15,56 milhões, 37% mais do que no mesmo período de 2021. Na relação com os três primeiros meses de 2020, o incremento foi de 48%.
No trimestre, os cabedais foram os principais produtos embarcados, somando US$ 25,74 milhões em exportações, 52% mais do que no mesmo período de 2021. Na segunda posição aparecem os químicos para calçados (adesivos), que geraram US$ 10,34 milhões, 43% mais do que no mesmo período do ano passado. Na terceira posição entre os produtos exportados aparecem os laminados sintéticos (US$ 9,35 milhões, incremento de 45% ante 2021) e na quarta os solados (US$ 6 milhões, incremento de 171% ante 2021).