Pela primeira vez desde 30 de junho, o dólar encerrou as operações desta segunda-feira, 21, em queda de 1,43%, cotado a R$ 4,9440. Entre as explicações para o desempenho estão a guerra na Ucrânia ainda sem sinal de cessar-fogo, e investidores se preparando para a divulgação de indicadores da economia brasileira.
Em 30 de junho, a moeda norte-americana era cotada em R$ 4,9728. Com o resultado desta segunda, o dólar acumula queda de 4,12% no mês. No acumulado do último ano, a moeda estadunidense caiu 11,32% em relação ao Real.
O dólar está em patamar alto no Brasil desde o início da pandemia de covid-19, no primeiro semestre de 2020. Economistas apontam que o Real costuma ser, historicamente, bastante volátil, o que leva a flutuações bruscas.
A cotação que atingiu recorde nesta semana é nominal. Isso significa que não estão contabilizados nesse valor os cenários de inflação do Brasil e dos EUA. As principais análises também apontam que a queda da cotação do dólar se deve ao fluxo de capital estrangeiro para o país.
O alto patamar dos juros no Brasil – o Banco Central promove, desde o início de 2021, um ciclo de alta da taxa Selic, a taxa básica de juros, contribui para atrair o interesse de investidores.