Ucrânia espera que empresários brasileiros parem de negociar com a Rússia

O encarregado de Negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília destacou que a Embraer cortou relações com empresas russas

O encarregado de Negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach, comentou a postura ambígua do governo federal em relação à invasão russa na Ucrânia em coletiva de imprensa nesta quinta-feira. Questionado sobre a postura de Jair Bolsonaro (PL), que até agora não condenou os ataques e ainda postou um texto pró-Rússia no WhatsApp, Tkach destacou que o importante é a postura dos diplomatas brasileiros na Organização das Nações Unidas (ONU).

“E eles já votaram três vezes contra a Rússia”, destacou. Sobre a possibilidade de o Brasil engrossar os embargos internacionais à Rússia, o encarregado demonstrou não ter esperança de que isso parta do governo do Brasil. A expectativa é que as ações econômicas brasileiras que visam pressionar a Rússia a parar o conflito venham do meio privado. Um exemplo, segundo o encarregado, é a Embraer, que teria cortado relações com as empresas russas.

A Ucrânia resiste ao ataque armado russo há oito dias.