Bolsonaro fará sobrevoo em Petrópolis (RJ) nesta sexta

Presidente visita região serrana do Rio acompanhado do ministro Rogério Marinho

Foto: Valter Campanato / Agência Brasil / CP

De volta ao Brasil após agenda na Rússia e na Hungria, o presidente Jair Bolsonaro fará, nesta sexta-feira, sobrevoo na cidade de Petrópolis (RJ), atingida por fortes chuvas, que já deixaram ao menos 100 mortos.

O presidente estará acompanhado do ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional). Depois, Bolsonaro visitará o centro de operações do governo, montado no 32º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha, e participará de uma reunião com o prefeito da cidade, Rubens Bomtempo.

A cidade, localizada na região serrana, tem sido atingida por fortes chuvas, que provocaram a morte de ao menos 100 pessoas. O governador do Rio, Cláudio Castro, avaliou o cenário “como quase situação de guerra” e a prefeitura de Petrópolis pediu à população que não saia de casa.

Durante agenda na Rússia, Bolsonaro anunciou crédito extraordinário para Petrópolis. O presidente, que lamentou os óbitos, não informou, contudo, qual o valor do crédito.

Bolsonaro desembarcou na última segunda-feira da capital federal para Moscou, onde cumpriu agenda até quinta-feira, quando partiu para a Hungria. O presidente mudou a rota da volta ao Brasil e pousará no no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e não em Brasília, nesta sexta-feira. De lá, segue para a área de Petrópolis.

Diante do cenário, a Caixa Econômica Federal também anunciou medidas para ajudar o município. Entre as iniciativas, está a liberação do Saque Calamidade do FGTS para os moradores das regiões afetadas e condições especiais para pagamento de financiamentos habitacionais. Segundo o banco, o valor máximo para retirada é de R$ 6.220.

A cidade de Petrópolis terá mais problemas com o excesso de chuvas pelos próximos cinco dias, como aponta previsão feita pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), que considera muito alta a possibilidade de novas inundações nos rios da região serrana do Rio de Janeiro.

O Cemaden diz que pancadas de chuva fracas ou moderadas levarão problemas à região “em função dos acumulados observados, dos níveis dos rios e córregos dos municípios e dos danos ocasionados ao sistema de drenagem que dificultam o escoamento das águas pluviais”.