Programa Sementes Forrageiras tem recursos ampliados para R$ 11 milhões

Ervilhaca é uma das sementes forrageiras contempladas pelo programa

O Programa Sementes Forrageiras, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), teve seus recursos ampliados para R$ 11 milhões nesta edição de 2022, viabilizando recursos para aumento de área plantada e de beneficiários. O valor orçamentário inicial a ser custeado pelo Estado era de R$ 2,5 milhões. A suplementação de recursos no programa faz parte de uma série de ações estipuladas pelo Governo do Estado para mitigar os efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul nas pequenas propriedades rurais.

Criado em 2011, o Programa Sementes Forrageiras tem por objetivo fomentar a aquisição de sementes para pastagens de inverno e verão. Entre as espécies que podem ser plantadas estão o azevém, as aveias preta e branca, o trigo duplo propósito, a ervilhaca e o capim-sudão. O programa concede até R$ 500 por CPF de agricultor familiar para a compra de sementes. O produtor tem que quitar 70% deste financiamento junto às cooperativas e sindicatos até fevereiro do ano seguinte. Os outros 30% são custeados pelo Estado.

Finalizada a manifestação de interesse para adesão ao programa em 15 de janeiro, o Departamento de Agricultura Familiar e Agroindústria (Dafa), da Seapdr, contabilizou mais de 13 mil agricultores interessados na edição 2022 do Forrageiras, por meio do financiamento do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Produtores Rurais (Feaper), para 93 entidades no Estado. “Com a possibilidade de participação das prefeituras, o programa também recebeu manifestação de 65 municípios para aquisição das sementes”, conta o coordenador do programa, Jonas Wesz. A cobertura do programa chegará a até 158 municípios.

No ano passado, os contratos somaram R$ 5,3 milhões e beneficiaram cerca de 11 mil famílias, por meio de 90 entidades em todo o Rio Grande do Sul. Podem participar do Sementes Forrageiras agricultores e pecuaristas familiares, por meio de suas cooperativas, associações e sindicatos. Os recursos são operacionalizados via financiamento subsidiado, conforme regras do Feaper.