A Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre confirmou, nesta-quinta-feira, que a cidade já contabiliza três casos de influenza H3N2, os primeiros notificados em 2021. O vírus é o mesmo que provoca surtos no Rio de Janeiro e em São Paulo. As medidas de prevenção à contaminação são as mesmas que valem para o coronavírus: uso de máscaras, distanciamento interpessoal, ventilação de ambientes e vacinação.
Em alerta epidemiológico emitido nesta quinta, a Secretaria Estadual da Saúde confirma 13 casos de H3N2 no Rio Grande do Sul. Os casos envolvem residentes em Porto Alegre, Cachoeirinha, Pelotas, São Francisco de Paula, Sapiranga e Viamão.
Os casos foram identificados em exames laboratoriais, pelo Lacen-RS, de amostras coletadas de pacientes internados em hospitais ou, em Porto Alegre, de pacientes atendidos na UPA Zona Norte com sintomas respiratórios – a chamada Vigilância Sentinela. Nenhum dos pacientes infectados morreu.
A influenza é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. A vacina ajuda a diminuir a gravidade dos casos, reduzindo número de internações hospitalares, óbitos e complicações.
A vacina influenza trivalente oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) utiliza fragmentos inativados de vírus morto. A composição é atualizada anualmente, conforme o monitoramento da rede de vigilância sentinela, que aponta o tipo e a cepa de vírus circulante de forma predominante no território.
O imunizante utilizado no país em 2021 confere proteção contra o vírus Influenza A (H1N1, H3N2) e Influenza B, podendo ser aplicado concomitantemente com a vacina da Covid-19. Em Porto Alegre, a vacina contra gripe está disponível até o fim de dezembro em unidades de saúde, no horário normal de funcionamento.